E a Ruth leu… “A Vidente”

Confesso: adoro bibliotecas, mas pouco frequento. As bibliotecas físicas, pelo menos!

Uma das melhores coisas da empresa onde trabalho é a biblioteca, que possui títulos variados e empresta a maioria para os funcionários do Brasil inteiro! Não são só livros: tem filmes, artigos, monografias, jornais, revistas… Alguns títulos só podem ser consultados no local, não podem sair das bibliotecas (temos duas, no Rio de Janeiro e em Brasília). Às vezes quero um livro, mas não encontro no catálogo :(  Sigo buscando, buscando… ;) No momento estou suspensa!!! hahahahaha A biblioteca do Rio, mais completa, estava em obras e não estava emprestando. Quando vi que os empréstimos estavam liberados, acabei me empolgando e pedi 03 livros de uma vez! Não devolvi todos no prazo (30 dias) e levei uma punição. Enquanto aguardo a minha liberação, vou contar um pouco sobre os livros que li.

Vou começar com “A Vidente”, de Hannah Howell.

Lançado no Brasil em 2010 pela Editora Lua de Papel/LeYa, tem 224 páginas de puro romance histórico. Pesquisando em alguns blogs, descobri que esse é um “romance de banca” e que a autora tem vários outros livros nesse estilo. Por aqui foi lançado nas livrarias com uma capa toda bonita, com o detalhe de um fita azul para fechar o livro. Fofo.

Adooooooro romances de banca!! Ainda falarei mais sobre eles… “A Vidente” segue bem esse estilo. Um pouco mais longo que a maioria, não se aprofunda muito nos personagens e situações, assim a história segue num ritmo rápido. Tão rápido que às vezes você se pergunta: “Mas jááá?”. É um romance histórico-hot-sobrenatural, ambientado na Inglaterra da era Georgiana. A narração começa com uma troca de bebês em 1795. Esse acontecimento é previsto por Chloe Wherlocke, a vidente do título e grande mocinha da história.  Ela passa a cuidar do bebê sobrevivente, para um dia entregá-lo ao seu pai, Julian Kenwood, nobre que possui inimigos na sua própria família. A partir daí vemos tentativas de assassinato, investigações, passeios no parque, bailes e, claro, o casal principal se apaixonando. Chloe pertence à família Wherlocke/Vaughn, e vários de seus parentes também possuem dons especiais e ajudam a livrar Julian da ameaça que o cerca. E sim, final feliz!!

Os personagens são um capítulo à parte… Achei todos muito “saidinhos” para o século XVIII!!! A personagem principal não tem inibições ou papas na língua… Vive na casa do primo, que deixa que ela divida um quarto com o noivo (sim, logo ela fica noiva de Julian. Eu disse que era tudo rápido!), que ainda está casado com outra. Que rolo. Julian Kenwood mais parece um joguete nas mãos de todos os outros personagens. Eu gostei do personagens secundários! O primo, Leopold, tem uns sumiços inexplicáveis e uma relação que poderia render um livro, com uma espiã francesa.  A mãe de Julian se revela uma personagem forte, o que surpreende o próprio filho. O irmão mais novo de Julian, Nigel, aparece quase no fim do livro e me deixou curiosa! Tem também as primas de Julian, filhas do tio nada querido… Uma delas, Helena, carrega sempre uma faca, por medo do próprio pai! Uau!

Quanto às partes hots do livro, confesso que não me empolgaram, não!! hahahahaha Não são muitas cenas, umas três eu acho… Parece que meu padrão para romance histórico hot está muito Judith McNaught…

Sabe o tipo de livro que você logo percebe que é “mais do mesmo” mas continua a ler até o fim só pra ver no que vai dar? Bem esse. Prende a sua atenção, mesmo você “prevendo” como tudo vai terminar… É uma boa diversão, mas em alguns momentos fiquei entediada! “A Vidente” faz parte da saga da Família Wherlocke/Vaughn e tem mais 03 livros lançados no Brasil. Não li muito sobre os outros livros, mas fiquei curiosa para saber se algum dos personagens retornam. Na biblioteca temos o próximo, “A Sensitiva”. Pena que eu ainda não possa pedir! Não temos os outros títulos, então terei que me virar viva os sebos!.  Também fiquei sabendo que a autora tem uma série de livros, Saga “Terras Altas”, ambientada na Escócia… Adoro! Vou atrás dessa série e depois conto o que achei!

Boa semana a todos!

Ruth

Confissão escrita ao som de Lady Gaga -  Applause.